domingo, 13 de março de 2011

EMD SD38M MRS

As SD38 ficaram conhecidas com "CLTs". 




O apelido veio em função da aquisição de 45 locomotivas SD38 na mesma época em que os funcionários da Central do Brasil, que eram funcionários públicos, tiveram a opção de passarem para o regime conhecido por "CLT". Assim tanto as SD38 quanto as SD18 receberam o apelido dado pelos funcionários da ferrovia.






Algumas SD38 foram modernizadas e reformadas na Villares de Araraquara, e receberam o "M", passando então para SD38M, havia uma idéia de realizar a repotencialização dessas locomotivas e passá-las para o padrão SD40M-2








As SD38M foram montadas sobre plataformas das SD35, e por isso mais curtas que as SD38 que rodam nos EUA e também na E.F. Jari (hoje rupo Orsa). Dessa forma fica fácil diferenciá-las das SD40-2, por não possuir os varandões na frente e na traseira.






Este modelo é da ATLAS/Kato, é uma SD35 com a pintura da SD38 da MRS, e é mais um modelo que não deve faltar na frota de quem modela RFFSA e MRS. 




Mesmo sem realizar as alterações na escadas, que no protótipo foram alteradas provavelmente para permitir a passaem sem problemas nos raios de curvas mais apertados nas linhas do Centro onde seriam utilizadas quando foram encomendadas.



sábado, 12 de março de 2011

GE AC44i #3471-4 MRS

Em Setembro de 2010 a MRS anunciou a compra de 115 unidades da locomotiva GE AC44i, o maior contrato de compra de locomotivas do país, e também um dos maiores negócios da indústria ferroviária mundial. Segundo a GETF  (GE Transportes Ferroviários) o valor desse contrato superou os R$ 600 milhões, e as 115 unidades da AC44i  foram fabricadas na planta da GETF na cidade de Contagem, Minas Gerais, sendo que o motor diesel FDL de 12 cilindros e outros principais componentes foram fornecidos pela planta da GE da Pensilvânia, cidade de Groove City, nos EUA.


A entrega das locomotivas está programada para o período entre 2011 e 2015, 90 delas este ano, sendo 30 já contratadas anteriormente e 60 referentes a este contrato. No período entre 2012 à 2015 a MRS receberá as 55 unidades restantes, havendo ainda em contrato a opção de compra de mais 100 unidades nesse mesmo período.

As locomotivas AC44i atualmente empregadas na frota da MRS estão numeradas na série 3400, sendo que a numeração que já vimos está entre 3401 e 3473.


 
Este modelo em ho é fabricado pela Athearn e possui um bom nível de detalhamento, bem como uma mecânica de bom rendimento. É uma locomotiva que funciona em DC, entretando a instalção do sistema DCC é bastate simples, podendo inclusive ser instalado um decorder equipado com som pois internamente há espaço suficiente para abrigar o alto-falante do sistema de som.

Esta AC44i foi pintada no padrão da MRS Logística que recebeu além dos raios nas laterais da cabine e do corpo longo da locomotiva, uma alteração em relação ao padrão tradicional e de outras unidades AC44i da MRS. Neste padrão de pintura os logotipos da MRS na lateral direita da locomotiva aparecem com as setas viradas para a parte traseira, ou seja, exatamente como o é a marca da MRS, as setas apontam para a direita. Em outros modelos como na maioria das locomotivas da MRS o padrão de pintura apresentava esses logotipos "invertidos" apontando para a frente da locomotiva (seta para esquerda). O interessante é que esse padrão de pintura passou a ser conhecido como o da pintura com o logotipo "invertido".


sexta-feira, 11 de março de 2011

lote de Vagões TPS Holcim

A Holcim é a líder mundial em cimento e está no Brasil desde 1951, entretanto utilizava marcas regionas como Alvorada, Barroso, Ciminas, Concretex e Paraíso. Iniciou o processo e unificação da marca em 2002 e no final de 2008 firmou-se no mercado com a marca HOLCIM. 






A primeira aquisição do grupo no país foi a fábrica de cimento em Sorocaba/SP, e entre outras obras o cimento Holcim foi utilizado na fundação de Brasília(DF), Ponte Rio-Niterói, linha 2 do Metrô de São Paulo e nas estruturas onde ocorreram os Jogos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro.







Os vagões que vemos circulando com a marca HOLCIM são vagões novos ou reformados, e possuem dois padrões de pintura, sendo o 1o. padrão aquele que ostenta o logotipo grande da Holcim na lateral esquerda do vagão, e o 2o. padrão o que traz a marca menor no meio do vagão.



Este lote com 5 vagões é uma encomenda do amigo Fabio Scardoelli de Matão/SP, composto por 01 vagão no 1o. pagrão e 4 vagões no 2o. padrão de pintura.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Locomotiva ALCO RSD-12 # 7154-4F RFFSA fase I - "Jumbão"





As 10 unidades da locomotiva ALCO RSD-12 que rodavam na RFFSA foram compradas pela CSN - Companhia Siderúrgica Nacional, para suprir a necessidade de locomotivas mais potentes. A CSN cedeu as 10 locomotivas para a RFFSA em troca de transportes de seus produtos.









Estas locomotivas já chegaram ao Brasil com as cores do 1o. padrão de pintura da RFFSA e foram lotadas no Horto Florestal em Belo Horizonte, pois eram as únicas locomotivas de grande potência com gabarito que permitisse passar pelos túneis antigos da Central do Brasil.







Este modelo em HO é muito semelhante ao protótipo, visto que existem algumas alterações que foram feitas nas RSD-12 adquiridas no Canadá de fabricação da MLW - Montreal Locomotive Works, uma subsidiária da ALCO, que distingue as nossas RSD-12 das Norte-Americanas.










Entre essas mudanças destacam-se o sistema de ventilação maior para evitar o superaquecimento que ocorria com as outras locomotivas da ALCO que rodavam no Brasil, entre elas a S-1, RS-1 e FA-1.








segunda-feira, 7 de março de 2011

Locomotiva EMD SD40-2 #5218-6 MRS

Mais uma locomotiva da MRS, a EMD SD40-2 #5218-6 foi uma das 10 SD40-2 que receberam o 2º. padrão de pintura da RFFSA, cinza e amarelo e rebatizada como "Guaratinguetá", de um total de 36 locomotiva SD40-2 adquiridas pela RFFSA em 1979/80. 



Estas locomotiva foram fabricadas na Espanha pela Material y Construcciónes, S.A. - MACOSA, por esse motivas rapidamente foram apelidas de MACOSAS. 





Na MRS estas locomotivas foram muito utilizadas como helpers na década de 90, quando os trens padrão de minério para exportação sofriam muito na subida da Serra de Barra do Piraí-RJ,   causando grande desgaste nos engates que chagavam até a se romper. Assim as Macosas eram utilizada no final dos trens evitando o desgaste excessivo dos engates. 







Eram colocadas uma SD40-2 na frente do trem e duas SD40-2 no final, pois eram equipadas com rádio. A medida que outras locomotivas receberam equipamentos de rádio as Macosas puderam ser utilizadas no final dos trens em triplex e chegando próximo ao pátio de Humberto Antunes podiam ser desengatadas do trem ainda em movimento.




As SD40-2 são locomotivas muito bonitas e não podem faltar na maquete do ferromodelista que admira belos modelos e principalmente aquelas locomotivas que foram de fundamental importância nos transportes ferroviários não só no Brasil mas em outros países. Para quem modela RFFSA e MRS sua presença é obrigtória no pátio de tração da maquete.
  






Esta SD40-2 é uma Bachmann que foi encomendada pelo amigo Luiz Aurélio Cecílio do Rio de Janeiro.